É tempo de desvendar música nova, de
conhecer estilos musicais, de experimentar o improvável e ouvir diferentes
canções que te transportam para uma dimensão onde a explosão de sentimentos é
algo cheio de autenticidade e humanidade. Enfim, aqui estou dando as caras mais
uma vez no blog para apresentar uma das artistas em ascensão que muito vem me
interessando nesses últimos meses. Seu nome? Ebba Tove Elsa Nilsson, a.k.a.
Tove Lo.
Mas antes de iniciar, gostaria de
trazer uma reflexão que condiz com o que escrevi para este texto: Você acredita
em coincidências? Sabe aquela frase que costumam dizer que ninguém entra na
vida de outra pessoa por motivo algum? É intrigante trazer essa reflexão, pois
dificilmente nos perguntamos estas questões que tanto faz parte do cotidiano de
nossas vidas.
Na verdade, nada nesta vida é por acaso. Pra tudo se
tem um motivo. Inclusive, quando o assunto é música. Há mais ou menos um ano eu
havia baixado o álbum de estreia do duo Icona POP, e me apaixonei pela canção ‘Ready for the Weekend’, pois seu ritmo
alucinante e recheado de batidas eletrônicas trouxe um cenário inovador para o
mundo da música pop alternativa do período. E o mais interessante disso tudo é
que a composição desta música teve a parceria da Icona POP (Aino Jawo e
Caroline Hjelt) juntamente com a Tove Lo, protagonista desta postagem.
Ou seja, o que quero dizer com tudo
isso é que as pessoas costumam aparecer nas nossas vidas quando você menos
espera e devemos aprender e tirar lições de cada pessoa que cruzar com a nossa.
Às vezes, elas podem te trazer sentimentos maléficos (do seu ponto de vista),
outras trazem muito amor e empatia. Mas cada uma tem algo para acrescentar na
sua vida, não tenha duvidas. Dito isto, por que não acreditar que até os
artistas do mundo da música também entram na sua vida para deixar algum legado,
reflexão ou modo de se ver ao mundo? É o que costumo considerar atualmente nos
artistas que tenho a oportunidade de conhecer, principalmente quando me refiro
a Tove Lo.
Tove Lo é uma cantora e compositora Sueca
que alcançou notoriedade no mainstream
da música pop após o lançamento da canção ‘Habits
(Stay High)’, de 2013, cuja repercussão lhe garantiu atenção exclusiva onde
a artista começava a dar os seus primeiros passos ao estrelato. A canção ‘Habits’ fala sobre o cotidiano de uma
garota adepta às festas, curtição e rock
n’ roll, porém que utiliza-se destes artifícios apenas para tentar esquecer
mágoas não curadas de um antigo relacionamento, na perspectiva que tudo vai melhorar
se ela manter esse vício doentio de festas e curtição.
De fato, subestimei a canção nos
primeiros segundos dela, pois me remetia a uma batida leve e repetida, aqueles ‘hit wonders’ frequentemente lançados nas
rádios que nos aliena pelo fácil entendimento e repetitividade da letra. Porém,
ao chegar o refrão de ‘Habits’, Tove
Lo alcançou uma voz tão poderosa e autêntica, que consegue transparecer todos
os sentimentos advindos de um amor não correspondido. Ela escreveu uma das
canções mais honestas sobre uma relação amorosa que deixou de ser saudável em
um período de tempo. Acredito que Lo quis mostrar com esta canção que às vezes o
cotidiano normal da vida pode virar de cabeça pra baixo quando você menos
imagina, e ao nos confrontarmos com esta mudança repentina nas nossas vidas, tendemos
geralmente a buscar formas de resolver estas mudanças, seja por meio de coisas
lícitas ou ilícitas. E cabe a nós decidir quais serão as decisões mais
saudáveis para manter o nosso equilíbrio físico, mental e espiritual.
Partindo para os trabalhos oficiais da
Tove Lo, ela iniciou sua carreira compondo para bandas como Icona POP, Girls
Aloud, e mais recentemente, Ellie Goulding, com a canção ‘Love me Like You Do’, sucesso reconhecido por estar na trilha
sonora do filme 50 Tons de Cinza. Além disso, Tove Lo assinou contrato com a
Universal Music e lançou o seu primeiro álbum em setembro de 2014, intitulado ‘Queen of the Clouds’, cuja divisão de
músicas – quase todas autorais – é bastante interessante: o CD é dividido em
três partes – the Sex, the Love, the Pain
–, e no início de cada uma, encontra-se uma pequena interlude dando introdução às canções. Recomendo!
Enfim, acabei me estendendo na análise
pessoal sobre a canção que tanto me cativou, ‘Habits (Stay High)’, quando na verdade eu deveria estar falando
mais sobre a Tove Lo. Mas o que eu posso fazer quando, na verdade, cada canção dela
traz uma reflexão interessante pra mim? É como eu disse no início do texto, as
pessoas surgem para deixar algum legado, então porque não aproveitar e decifrar
o que cada ‘obra musical artística’ dos meus compositores preferidos quiseram
passar com as suas canções? Quem sabe escrevo outro post contando mais sobre a Tove Lo. Com isto, me despeço. Até mais!