Águas de Março, por Antônio Carlos Jobim;
Música composta por Tom Jobim, em 1972. Tom Jobim é considerado um dos maiores expoentes da música brasileira, e um dos criadores do movimento da Bossa Nova. Compositor, maestro, arranjador, violinista e cantor brasileiro. É considerado, também um dos homens mais inteligentes do mundo que já passaram por aqui, e é unanimidade, musicalmente falando.
Grau de Intencionalidade: Música composta por metáforas, e o autor nunca se pronunciou a respeito do significado original da canção. Mas versões nunca faltaram, a que mais me chama a atenção é o fato de que a canção foi composta em período da Ditadura Militar no Brasil, e foi um período muito complicado, existia a censura e as pessoas não podiam demonstrar críticas negativas ao poder, vamos ver um exemplo na letra da música:
"É pau, é pedra, é o fim do caminho,
É um resto de toco, é um pouco sozinho (...)
É o fundo do poço, é o fim do caminho!"
E em outro momento da canção, encontramos a esperança de mundo bem melhor, sem brigas, nem guerras, e sem CENSURA, um Brasil com liberdade de expressão, a seguir:
"São as águas de março fechando o verão,
é a promessa de vida no teu coração."
Grau de Aceitabilidade: Levando em consideração a GAMA de significados que a canção recebe, cada uma com sua percepção individualista, também dela ser lembrada e aclamada como uma incrível obra-prima e unica, levando fãs e simpatizantes da música à uma viagem metafórica, digamos que a aceitabilidade, ou o feedback foi bem, mas muito positivo.
Texto final: Diogo Santos.