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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Apresento: Equilíbrio Distante, álbum do Renato Russo #1995 #20Anos #Itália

E aí, pessoal. Estou aqui mais uma vez para compartilhar no Blog o que tenho escutado nestes últimos dias com tanto apreço e paixão a ponto de não conseguir deixar este sentimento restrito somente a mim, necessito compartilhar! Sendo assim, resolvi na tarde do domingo que antecipa a publicação desta postagem, sentar em frente ao meu computador e imaginar qual seria a ‘canção’ escolhida para o dia. Particularmente, escolhas pra mim são sempre complicadas. Venho imaginando há alguns dias qual seria a direção que eu daria a esta postagem.

Deveria compartilhar o que venho escutado ultimamente? Então se sim, opto por falar do último álbum do Nick Jonas que, a propósito, é incrível? Ou poderia falar sobre o show do John Legend que, pra mim, foi considerado uma das melhores apresentações do Rock in Rio da edição deste ano? Poderia falar sobre Rihanna? OneRepublic? Demi Lovato? Acredito que sim. Porém se eu optasse por algumas destas opções acima, talvez eu não estaria sendo totalmente honesto comigo mesmo.

Sabe por quê? Hoje eu acordei inspirado e afim de “mostrar cultura pra esse povo (Falsete, Debora)”. Por este motivo e tantos outros que circundam o meu estado pessoal atualmente, optei por falar sobre uma figura musical brasileira que deixou um legado para a juventude de sua época e que, mesmo após anos de sua partida, ainda emociona e influencia o rock nacional. Renato Russo!


Renato Russo foi um cantor e compositor brasileiro, fundador da Legião Urbana, famosa banda de rock dos anos 1980, considerada uma das mais influentes da história da música brasileira, com cerca de 20 milhões de discos vendidos durante a vida de Renato. Ele faleceu em 1996, devido a complicações causadas pelo HIV, deixando um legado musical com diversos álbuns da Legião Urbana e três discos solo.

O álbum ‘Equilíbrio Distante (1995)’, um dos discos solo do artista, está completando em 2015, 20 anos de seu lançamento e vale a pena escuta-lo, pois traz um lado diferente do Renato Russo ordinário. Com canções românticas e poéticas, ele interpreta grandes sucessos italianos que rapidamente ocuparam trilhas sonoras de novelas brasileiras na época. Neste CD, ele fez questão de demonstrar sua paixão pela cultura italiana, talvez pela forte ligação a sua ascendência, reproduzindo inclusive canções da artista Laura Pausini, cantora italiana mundialmente conhecida.


Mesmo considerando que cada canção neste álbum possui o seu charme, eu chamo atenção para três lindas músicas (Strani Amori, Scrivimi e La Solitudine) originalmente cantada pela Pausini e que é lindamente interpretada pelo Renato Russo com sua voz grave, que entona os quatros cantos, e ao mesmo tempo a sua doçura, dando um toque poético à canção.

Dolcissima Maria, a quinta canção do álbum, chama a atenção pelo cuidado e criação instrumental do CD, claramente bem trabalhado. Nela, temos a oportunidade de ouvir o solo da banda, contendo uma diversidade de instrumentos musicais que nos transportam para um mundo de maravilhas e bons costumes. Seria o Paraíso?

Na sexta canção do álbum, Lettera, escuta-se uma carta escrita por alguém apaixonado cuja interpretação musical é claramente repleta de sentimento e autenticidade. Acompanhada apenas de um violão e base de sintetizador, a voz do Renato Russo se sobressai, demonstrando uma explosão de inspiração e entusiasmo pela vida. Vale a pena!

Para não me estender mais, fica a dica para aqueles amantes da cultura italiana, ou curiosos musicais de plantão para conhecerem esta obra musical de nosso querido e eterno Renato Russo. 


Finalizo esta postagem com um dos motivos que me levaram a conhecer este álbum. Algo que realmente me chamou a atenção foi o título do mesmo. ‘Equilíbrio Distante’ é uma frase que ultimamente tem feito parte do meu cotidiano. Estou todos os dias em busca da sanidade mental, física e espiritual e às vezes sinto que, por mais que eu procure este equilíbrio pessoal, mais ele se encontra distante da minha realidade.

Deste modo, concluo me questionando: O que seria de mim, se nem mesmo eu procurasse a sanidade? Talvez não tão belo quanto o que eu me considero hoje. 


Amém! Até a próxima! 

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